A inteligência artificial está no ar.

A inteligência artificial está oficialmente por todo o lado. Acordas de manhã e o teu telemóvel desbloqueia-se se lhe mostrares o rosto ou introduzires a tua impressão digital. Sugere-te rotas alternativas com o teu carro. Envia-te notificações de possíveis produtos ou serviços que se adequam às tuas necessidades. Não é magia, é progresso.

Antes da pandemia mundial, muitas organizações começaram a tomar consciência de uma nova forma de visualizar os negócios através da digitalização de processos. As organizações, perante as novas tecnologias, tiveram de se reinventar num momento de crise, sendo obrigadas a manter-se atualizadas para serem cada vez mais competitivas e identificarem falhas de eficiência.

O que é a inteligência artificial ou IA?

A inteligência artificial (IA) é um ramo da informática que desenvolve programas capazes de simular processos próprios da inteligência humana.

Apesar do seu crescimento atual, a IA não é um conceito novo: na década de 1950, Alan Turing já questionava se as máquinas seriam capazes de pensar. Daí surgiu o que agora se conhece como o “teste de Turing”, que é utilizado para determinar se um computador pode ser tão inteligente como um ser humano. Consiste em expor uma pessoa a duas conversas — uma realizada por uma máquina e outra por um humano. Se a pessoa não conseguir distinguir qual é a máquina, entende-se que esta é tão inteligente como o ser humano. Em 1956, John McCarthy foi o primeiro a utilizar a expressão «inteligência artificial» na Conferência de Dartmouth.

Desde então até aos dias de hoje, a sua evolução tem sido constante e exponencial, surgindo novas disciplinas dentro da IA.

Post Famase

O uso da inteligência artificial na União Europeia está regulamentado pela Lei de Inteligência Artificial, a primeira lei abrangente sobre IA no mundo.

A nova legislação estabelece obrigações para fornecedores e utilizadores consoante a classificação do nível de risco da inteligência artificial. Embora muitos sistemas de IA apresentem um risco mínimo, é necessário avaliá-los a todos.
A nova legislação pretende promover, na Europa, uma IA que inspire confiança — tanto para os cidadãos como para as empresas — enquanto enfrenta os desafios que a IA representa e posiciona a Europa como líder global neste domínio.

O resultado do uso e dos dados utilizados na medicina, no setor da educação, nos transportes, setor energético, banca, marketing, publicidade, etc., levantará a necessidade de regulamentações importantes no que diz respeito a:

  • Responsabilidade: Quem será o culpado pelos danos causados pela IA?
  • Ameaças aos direitos fundamentais e à democracia.
  • Impacto no emprego.
  • Concorrência.
  • Riscos para a segurança e proteção.
  • Desafios de transparência.

61% dos europeus é a favor da IA e da robótica, mas 88% considera que necessitam de uma atenção especial.

“O sucesso da Inteligência Artificial será o maior evento da história da humanidade. Infelizmente, também poderá ser o último, a menos que aprendamos a evitar os riscos.” –Stephen Hawking.

De que lado estás tu?